Considero que a minha
formação ao longo da vida contribuiu muito para aquilo que sou hoje.
Naturalmente, penso também que o que determina o verdadeiro sucesso de alguém
não deve ser a sua carreira, o valor da sua casa, carro ou relógio. Deve ser
algo mais significativo, que reflita o que a pessoa é como um todo, incluindo
os princípios pelos quais vive e seu objectivo na vida. Uma pessoa pode ser
inteligente e poderosa, mas ser um fracasso em sentido moral, carecer de amor e
de verdadeiros amigos.
Desde a minha entrada na
escola primária que tenho tido entusiasmo em aprender e aprofundar meus
conhecimentos sobre história, ciência e matemática. Apesar de ter parado os
meus estudos na escola, a minha preocupação em ler bem, em falar bem e o meu
interesse por livros técnicos, contribuíram muito para que tenha sido
relativamente fácil adaptar-me à minha profissão. Por outro lado, vim a
compreender, por formação e por experiência, que qualidades tais como
honestidade, pontualidade, diligência, empatia, veracidade e razoabilidade são qualidades muito apreciadas
pelos empregadores, e que em tempo de crise, quando é necessário escolher os
empregados, em geral são os que demonstram estas qualidades que são
selecionados.
Por outro lado, a
contínua formação ao nível profissional é muito valiosa, especialmente nestes
tempos modernos, em que se exige cada vez mais formação, versatilidade e
adaptação às novas tecnologias. Mesmo não mudando de ramo de trabalho isto é
necessário. Ilustrando: um lenhador que usa o machado para cortar a sua lenha,
precisa de vez em quando afiar a sua ferramenta, pois de contrário, com o
machado embutado, o seu esforço será
maior e com menos produtividade.
Também é necessário
saber trabalhar em equipa. Numa empresa, é necessário esta mentalidade, pois
comparando-a com um motor de um automóvel, nenhuma peça é mais importante do
que outra. Se uma das engrenagens não funciona bem, todo o motor se ressente.
Por exemplo, consideremos o que acontece numa empresa em que existem os
departamento da produção, da qualidade e o de manutenção. O departamento de
produção requer quantidade, o de qualidade requer que os produtos sejam de
qualidade e o de manutenção exige que as máquinas estejam em perfeitas
condições de funcionamento. Mas é necessário uma perfeita coordenação entre os
diversos responsavéis de forma que não haja atritos e contendas. Não pode haver
produção por muito tempo sem que as máquinas parem para a devida manutenção. E
sem manutenção não pode haver qualidade. Por outro lado, a manutenção não pode
levar tanto tempo que desconsidere a produção, pois sem produção a empresa não
sobrevive.
Muitas vezes é
necessário ceder, não sermos egotistas, e lembrarmo-nos de que muitas vezes as
melhores ideias podem surgir de pessoas até menos qualificadas, mas talvez com
uma maior experiência no assunto. A troca de ideias e opiniões sempre será útil
para que haja um bom relacionamento entre todos.
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